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Produço de rações no Brasil deve crescer 1,5% em 2023, diz Sindirações

SÃO PAULO (Reuters) - A produço de rações para animais e sal mineral no Brasil deve somar 87 milhões de toneladas em 2023, alta de 1,5% ante o ano passado, projetou nesta quinta-feira o Sindirações, entidade que representa a indústria.

O milho é matéria-prima de cerca de 60% da ração animal produzida no país, enquanto o farelo de soja responde por aproximadamente 21%, segundo dados do Sindirações.

Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, disse em entrevista coletiva que no início do ano as perspectivas eram mais otimistas para a produção e a demanda por ração animal no Brasil, sede de alguns dos maiores frigoríficos do mundo.

No entanto, fatores como o aumento dos custos no setor suíno e a menor procura por parte do segmento de produção de leite e lacticínios, que enfrentou forte concorrência das importações, pesaram sobre o mercado, disse ele.

Para 2024, o Sindirações prevê que as empresas produzirão cerca de 89 milhões de toneladas de rações para atender a demanda interna, o que representa um aumento de 2,5% em relação ao nível previsto para 2023.

Apesar do crescimento projetado para o setor no próximo ano, as empresas brasileiras de matérias-primas estão se preparando para uma queda potencial na produção de milho no próximo ano, disse Zani.

Segundo dados do governo, o Brasil reduzirá em cerca de 10% a produção de milho, para 118,5 milhões de toneladas, o que poderia potencialmente afetar o setor, na avaliação de Zani.

 

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