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Economia no Campo Suinocultura: agosto encerra com tendência de alta nos preços dos suínos em diferentes praças

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A suinocultura brasileira encerra o mês de agosto de 2024 com sinais de estabilidade em algumas regiões e alta nos preços em outras, refletindo as condições de mercado e os desafios enfrentados pelos produtores. O cenário é marcado por um equilíbrio tênue entre a oferta e a demanda, além de oscilações nos custos de insumos. 

Rio Grande do Sul 

No Rio Grande do Sul, conforme a pesquisa semanal da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), o preço do quilo do suíno vivo se manteve estável. O levantamento, realizado em 30 de agosto de 2024, abrangeu 33.120 animais, com peso médio de 122 quilos. A cotação agroindustrial média do suíno ficou em R$ 5,65, inalterada em relação à semana anterior. 
 

Quanto aos insumos, o milho foi negociado a R$ 63,00 por saca de 60 quilos, enquanto o farelo de soja atingiu R$ 2.020,00 por tonelada, e a casquinha de soja, R$ 1.500,00, todos preços FOB com pagamento à vista. Essa estabilidade nos preços do suíno vivo ocorre em um contexto de custos elevados de alimentação, que continuam a pressionar a margem dos produtores. 

Minas Gerais 

Em Minas Gerais, o preço do suíno vivo permaneceu em R$ 9,00 por quilo ao longo das últimas semanas, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG). A média do mês de agosto fechou em R$ 8,70, mostrando uma trajetória ascendente desde o início do mês, quando a cotação estava em R$ 8,00 por quilo. 

Essa estabilidade, com viés de alta, reflete uma demanda constante e uma oferta que, apesar de ajustada, não foi suficiente para puxar os preços para baixo, mantendo o mercado aquecido até o final do mês. 

São Paulo 

A Bolsa de Suínos de São Paulo optou pela manutenção do preço do suíno vivo em 170@ nas condições de bolsa, apontando uma estabilização nos preços. A média do mês de agosto para o estado foi de R$ 8,64 por quilo, superior à média nacional, que fechou em R$ 8,17. 

Essa decisão de manter os preços reflete um mercado paulista equilibrado, onde a oferta ajustada à demanda foi suficiente para sustentar os preços em patamares elevados durante o mês. 

Santa Catarina 

Santa Catarina, principal estado produtor de suínos no Brasil, registrou um aumento contínuo no preço do suíno vivo ao longo de agosto. A cotação média no estado subiu de R$ 7,58 na primeira semana do mês para R$ 8,49 na quarta semana. A média mensal fechou em R$ 8,03, evidenciando a força do mercado catarinense. 

A elevação nos preços reflete uma demanda sólida tanto no mercado interno quanto nas exportações, aliada a uma oferta controlada, que tem contribuído para a sustentação dos preços em alta. 

Balanço do mês de agosto nas principais praças do Brasil 

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